Conflitos existenciais tomam conta da minha cabeça

terça-feira, 27 de abril de 2010

Enveneda por sentimentos


Minha garganta se afoga toda vez que mais uma vez eu engulo o choro, coloco minha mascara de forte ergo a cabeça e faço de conta que estou bem. As coisas não estão bem, minha cabeça revive tudo o que aconteceu e meus olhos novamente se enchem de lagrimas, mas não é a hora de cair, não agora. A situação esta se diluindo em mim como veneno que mata, eu queria como água evaporar me destilar desse momento, sei que a complexidade fica por nossa conta individual, mas nada é banal por que dói, machuca e fere por dentro. Se me transporto pro 'futuro' sei que o melhor é isso, ou ao menos acho, mas se regresso fraquejo, a duvida oscila e percorre meu corpo e minha mente como se o veneno estivesse já circulando. Suas ultimas palavras estão entre meu cérebro e meu coração, estão freneticamente pulsando por dentro, meus olhos fecham as lagrimas aparecem querendo cair feito criança em playgroud, mas me reestabeleço a garganta se fecha mas estou em pé ainda. Eu não sou fria apenas, hipocritamente aprendi como atribuir a mim os beneficios dos sentimentos. Pode ser extamente por isso que meu preparo interno e psicológico não esta em seu devido posicionamento aponto de aceitar algo tão sublime. O veneno continua a percorrer, sei que em pouco tempo sem muitos efeitos ele se afagara na tristeza adormecendo petrificado meu coração, até a hora 'certa' de novamente sentir. Minha voz perde o som na angustia, no orgulho e na incerteza não me permitindo dizer - esquece! O veneno se sacia com minha garganta dormente e com meu coração doente.