Conflitos existenciais tomam conta da minha cabeça

terça-feira, 14 de setembro de 2010

MENOS UMA SILVA



Chego a um momento que concluo que a vida nada mais é que a espera da morte... Um intervalo para curtir, aproveitar e principalmente viver. Esta quando de uma pessoa distante parece tão mais fácil medir e controlar a dor e tão mais simples compreender, mas quando tão perto percebo que é tão dolorida tão vazia... Me pego perguntando se é apenas isso? Se é assim? Em que parte tudo isso se torna mentira...? Mas infelizmente é verdade e a única solução é conformar-se.
A hora mais cruel certamente é ver aquela tampa sendo colocada por cima do que será sua cama, ela se encaixa perfeitamente como uma roupa de alfaiataria, é fechada e trancada, a ultima vez que A veremos, mas antes nem ver, muito menos tocar... Afinal tocar o que? Já não existe mais... É agonizante, doloroso, inexplicável!! É um tapa na cara, um chute para realidade, quem parecia e você acreditava que viveria para sempre se foi, e você é impotente o suficiente pra não conseguir fazer nada que possa retroceder ou mudar, nada, nem mesmo todo o dinheiro do mundo é capaz de mudar o ciclo da vida e trazer de volta quem já se foi. Isso meche contigo atinge um ponto suficientemente maduro de aceitação e revolta onde o tempo é o melhor remédio, o responsável por afagar as dores mais fortes, por fazer aceitar a ausência anterior que tanto serve de auto culpa.
E isso só me leva a pensar que um dia a minha hora também vai chegar, só que espero estar suficientemente preparada e ter vivido sabiamente e principalmente ter feito o que eu queria fazer neste período que eu aqui passar!



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